sexta-feira, 27 de março de 2009

Mulher Guerrida

Ah! Mulher aguerrida...

Alma casta e não se sabe o fenecimento que te inflige à vida
Nasceu das cinzas firmes que te conduzem pelas mãos
Formou-se guerreira e no coração se faz em obra dura

Não foi formada em fantoche, mas, moldada aos ossos
A perfeição divina, bela e sábia, predestinada a que veio
Dela, depende a edificação da lida da vida
Instrumento, para intervir neste mundo cão.

Frágil, diante da imperfeição da pedra bruta
Faz-se forte frente aos inimigos vorazes
Guerreira caminha só, desde jovem a imortalidade
Traz nas entranhas tuas absurdas valentias e,
Não teme a obscuridade e nem os laços armados

Cinja-se com o fogo e faça acontecer o teu caminho
É o acaso aceso que aclara vidas e espreita sonhos
Nas nuances resplandecentes do teu arco-íris

O que é certo é que é encanecida com tuas imputações
Mas, acima de todas às tuas lutas, a tua personalidade
As superações e as gotas de lágrimas sentidas

No teu espaço e em tuas desventuras...
O prazer e a plenitude do teu cheiro em um só dia
Flor frágil e forte neste jardim amanheceu

E o que a torna tão (in) segura?


Sonia Cancine

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