Estenda-me tuas mãos para eu te alcançar...
Enlaça-me e me perverta em ti. Devassa-me
os sentidos. Mas, não te percas de mim.
Disse-me assim:
- tens que me dizer o que aconteceu
Sinto temor de que já me escapastes...
de que o que se passa contigo em relação a mim
sejam, tão somente, fortes impressões –
Deixo-te carícias no eco de meus devaneios
com ardor e desejo de ti. Tento evitar pensar...
Mas, uma força maior me atrai. Sinto tanto tua falta
que (quase) chega a doer. Onde estás?
Eu? Já chorei amargamente na calçada...
À espera de um alento. Ali, tão só, permanecia.
- de maneira tão atroz. Ouvia o vento e gritava
Ah! O vento faz-me gemer ao pensar em ti...
Nada posso fazer neste teu silêncio mortal.
Deixes as lágrimas lavarem tua alma triste
que um dia te servirão de sustento, para continuar....
Vá fundo! Até que as luzes se apaguem, por tão pouco.
Em breve, a escuridão... Não digo trevas
[que se opõe a luz].
Afinal, é o final do trajeto da turva luz... Atira-te!
Neste profundo poço profundo
Leva-me contigo, e faz o vento soprar.
.
.
.
Abstrai-te dessa guerra fria, que te afasta de mim....
Sonia Cancine
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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4 comentários:
Abstrair, tão necessario...
òtimo, no minimo.
[plagiando o Lucas]
e continuo com a minha frase de opinião:
- Só coisa boa por aqui ultimamente!
.Muito bom.
Tua poesia é um encanto, Índia!
Eric, Tati e Ingrid
Muito obrigada pela presença e apoio. Vocês é que são um encanto em nos prestigiar.
tum tum tum
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