Vivo aprisionado na solidão da minha alma,
Amor, a única coisa que consegue a minha calma,
Não consigo nunca um dia alcançá-lo,
Porque nunca consigo ouvir o que falo.
Meus olhos não conseguem mais te ver,
Em tua direção meu pensamento caminha,
Neste elo misterioso que existe entre eu e você,
Nem sei mais que alma é a minha.
Ah! Como gostaria de estar ao teu lado,
Acariciar os teus cabelos, dar-te beijos,
Conseguir realizar todos os teus desejos,
Uma única vez conseguido ter te abraçado.
Como posso um misero dia ser forte,
Colocar todo o meu sangue em uma odre,
Retalhar esta minha carne podre,
Não viver mais procurando a morte.
Diz agora como vou embora,
Já que meus pés não são mais meus,
Já que meus sentimentos são todos teus,
Diz-me Luana, como eu vou embora?
Augusto Cerberus
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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7 comentários:
' como eu vou embora'
- quanta música.
Podiam ter corrigido o "errinho" dele, a falta de pontuação.
Fora isso, já comentei, é particular, e é lindo.
Beijo Cerberus.
Já que meus sentimentos são todos teus,
Diz-me Luana, como eu vou embora.
todos teus...
é lindo por ser pessoal, por ser interno. por ser um dialogo extenso em solidão.
adoro.
Augusto, impressão minha, ou anda sumido. Adorei esse poema, o final ficou mto bonito!
Diz-me Luana, como eu vou embora?
lindo!
Mara,percebi, mas acabei esquecendo na hora de postar da correção. Peço, por gentileza, q avisem pelo scrap, eventuais erros de postagens no blog.Assim fica mais ágil e garente a correção.
bjos
Valeu.
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