Joana não aguentava
A vida de marmita
Ela que era esquisita
Viu o progresso em uma progressiva.
Joana pintou o cabelo
Comprou maquiagem nova
Trocou o costureiro
Começou na rua Aurora.
Das ruas para revista
Entre cliques, beijos e closes
Joana virou artista
Era a rainha das poses.
Joana perdeu o pudor
Joana ganhou dinheiro
Entre os meu amor
Rodou o país inteiro.
Tinha carro do ano
Casa pagou à vista
A família por baixo dos panos
Joana em cima das pistas.
Joana embarcou na moda
Só pensava em ser gringa
Com um inglês foi para Europa
Mostrar como se ginga.
Joana trabalhou bastante
Mas a grana não dava
A conta do companheiro
Joana é quem pagava.
Em um rápido instante
Desejou uma nova vida
Escorregou do sétimo andar
Cansou da vida de marmita.
Bruno.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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5 comentários:
Me lembra um pouco de Beatriz - Ana Carolina;
muito bom esse poema.
muito mesmo.
fiquei em duvida entre ele e um outro curtinho, Boas intenções.
Mto bom Bruno, mto bom também curtir teus poemas, sempre que eu penso sobre o barraco, eu lembro de você primeiro.
bjos.
^^ Encanto^^
Valeu meninas, fico honrado. E Giu, foi um dia engraçado!!!
Que forte... que bom!
Gostei muito
Abraço!
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