Eis que o amor não chega
Tal qual água
Em plena seca
Solo ácido
Aves voando tão baixo
Feito os sonhos
Dos homens
Os pés
Não percorrem a
Imensa vereda
Desistiram de caminhar
Nos lábios
É o sabor agreste
Que me acompanha
O cerrado
Do meu coração
Em galhos
Retorce a vida
Contra a minha
Natureza
As lágrimas
Que jorram dos olhos
É pouca...
Endureceu-me
A terra
Acostumei
viver
Distante
Rusticamente
Guardada
Em minhas cascas espessas
ɱαгЇS
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Cravo e canela pleno. Muito apreciado!
Maris é forte.
Esse mto lindo Maris.
bjos
'cascas espessas'
Imensamente aprazível.
Linas imagens. é um dos poemas teus que eu mais gosto...
Lindo é muito pouco! Incrível, realmente incrível. Essa metáfora é demias, Maris!
UAU! Lindo!
Parabens!
Só coisa boa por aqui ultimamente,
Postar um comentário