terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Códices do Inferno


Em homenagem ao ódio, à fúria e a tantas outras guerras...

Como a carnificina clamada aos cantos
Cortejo cada cálice do caminho célere,
Comandando capitães ao meu colligiere
Contrapondo o claustro de ermos confrontos.

Cristos confundem os códigos de conduta,
Crucificando cada celebre e cruel cidadão
Convém caluniar o crânio do vil cão
Com a chuva de cada crisálida cicuta.

Cádmio vermelho colori e ceifa os céus
Condicionando o carbono a consagrar
Copulando com o clamor de contra-provar

Creio na congregação da coesão colérica,
Cada canto que calígrafo com clava cadavérica,
Calvário este cravejado de camafeus.

Renato de Boer.

7 comentários:

O Barraco disse...

Um dos meus preferidos do de Boer.


esse tá um brinco ein.
complicado e perfeitinho!

Bjos Issac! rs

Anônimo disse...

Fodão!

"A Moça que Sonha: A Louca." disse...

=D

André Ulle disse...

fodaço!

"Como a carnificina clamada aos cantos"

ainda em forma de soneto

foda demais!

CADO - MAPA DOS MEUS DIAS disse...

PUTA QUE PARIU!
DO CARALHO!

Ah... ia ser phoda comentar de qualquer outra forma.

Iriene Borges disse...

eu adorei! ( comentário simplório diante do escrito, por favor não olhe os dentes)

Cris de Souza disse...

Como de costume, afiadíssimo !
Boer é o rei dos sonetos.